Os grupos, que vão de produtores de batata a fabricantes de chips e a indústria farmacêutica, disseram em carta escrita nesta quinta-feira que Washington deve tomar "medidas rápidas" sobre as tarifas alfandegárias "pesadas". "Por conta das mesmas, as indústrias americanas enfrentam maiores custos para fabricar seus produtos em nível nacional, o que torna as exportações menos competitivas", assinala a carta, dirigida à secretária do Tesouro, Janet Yellen, e ao representante comercial dos Estados Unidos, e à qual a AFP teve acesso.
"À medida que fazemos investimentos históricos em infraestrutura e reconstruímos nossa economia, fazemos uma revisão estratégica sólida da nossa relação econômica com a China, a fim de criar uma política eficaz, que gere resultados para os trabalhadores, agricultores e as comunidades", disse à AFP Adam Hodge, porta-voz do representante comercial. Ele deu a entender que o governo não considera reduzir as tarifas sobre as importações chinesas.
Os signatários da carta também pediram um trabalho com o governo chinês para garantir que o mesmo respeite os compromissos assumidos na trégua comercial com o governo Trump, acertada no começo de 2020. Pequim havia se comprometido a aumentar suas compras de produtos americanos, a fim de reequilibrar a balança comercial bilateral.
O tratado falhou em resolver os problemas que preocupam os fabricantes americanos, entre eles os subsídios chineses a indústrias estratégicas, como as de chips e veículos elétricos.
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