"Homens armados não identificados sequestraram Fraitis e um de seus colegas em 2 de agosto, depois de visitarem as instalações do Governo de Unidade Nacional (GNU) em Trípoli", disse a Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (Manul).
"O que aconteceu com ele e o lugar onde Fraisis e seu colega estão são desconhecidos e a Manul teme por sua segurança", acrescentou a missão da ONU em um comunicado.
Expressando preocupação sobre o fato de que "indivíduos que assumem papéis de apoio à transição democrática na Líbia e às instituições do Estado sejam atacados desta forma", Manul teme "graves consequências" para "o processo de paz e reconciliação" em andamento.
O governo de transição liderado pelo empresário Abdelhamid Dbeibah e instalado em Trípoli não comentou o sequestro, que não foi divulgado pela imprensa local.
A Líbia tenta superar uma década de violência sangrenta desde a queda do regime de Muammar Kadhafi em 2011. A existência de duas potências rivais no leste e oeste deixaram o país em caos.
Após o fim dos combates no verão de 2020, um governo unificado e de transição foi formado no início do ano, com o apoio da ONU, para conduzir o país às eleições legislativas e presidenciais marcadas para dezembro.
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