A Corte de Apelações de Paris retirou a obrigatoriedade da pulseira e de residir em Paris em 23 de junho, uma medida que se tornou efetiva no dia 28 daquele mês, informou à AFP uma fonte judicial.
A partir de agora, seu controle judicial prevê sua residência em Anglet, sudoeste da França, perto da fronteira espanhola, informou à AFP um dos seus advogados, Laurent Pasquet-Marinacce, confirmando uma informação publicada na imprensa espanhola.
Ele deve se apresentar três vezes por semana nesta localidade, segundo a fonte judicial.
Em julho de 2020, Ternera foi posto em prisão domiciliar com pulseira eletrônica, depois de mais de um ano preso.
Foragido desde 2002, foi detido em 16 de maio nos Alpes franceses e preso em virtude de uma ordem de prisão europeia e dois pedidos de extradição de autoridades espanholas.
José Antonio Urrutikoetxea, de 70 anos, se apresentou em junho a um tribunal parisiense por "participação em associação terrorista" na França entre 2011 e 2013.
A justiça o acusa de ter continuado desempenhando um papel importante na organização enquanto morava na clandestinidade no departamento de Ariège, sul da França, o que ele nega, afirmando ter cortado os laços com o ETA em 2006.
O Ministério Público pede cinco anos de prisão e a proibição definitiva de pisar em território francês.
O julgamento está previsto para 1º de setembro.
No âmbito deste caso, foi condenado a oito anos de prisão à revelia em 2017.
Em setembro deverá responder novamente sobre seu pertencimento à ETA, desta vez entre 2002 e 2005. Neste caso, Josu Ternera já tinha sido condenado à revelia em 2010 a cinco anos de prisão em primeira instância e depois a sete em apelação.
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PARIS
Ex-líder do ETA, Josu Ternera é posto sob controle judicial na França
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