O prêmio foi entregue durante a cerimônia de lançamento do festival (de 13 a 20 de agosto), que este ano foi aberto novamente ao público, após uma edição on-line por causa da pandemia do novo coronavírus.
"Estamos muito felizes de poder homenagear uma das personalidades centrais da cinematografia mundial", declarou o diretor do evento, Mirsad Purivatra, ao conceder o prêmio ao diretor.
Por ocasião da premiação, o diretor alemão voltou ao Festival de Sarajevo, no qual apresentou em 2011 seu documentário dedicado à bailarina alemã Pina Bausch.
Dez anos depois, passou pelo tapete vermelho em frente ao Teatro Nacional de Sarajevo vestindo camiseta cinza estampada com um coração, símbolo do festival.
"Vim há dez anos, em 2011, e desde então uso esta camiseta com orgulho. Agora, vou embora com um coração verdadeiro. Voltarei em 2031", brincou o cineasta, que completa 76 anos neste sábado.
O público poderá assistir a uma retrospectiva de seus filmes, que incluirá uma versão restaurada de "O hotel de um milhão de dólares" (Urso de Prata na Berlinale no ano 2000).
O Festival de Sarajevo, criado como um "ato de resistência" durante o sítio da cidade (1992-1995), atraiu estrelas mundiais como Robert De Niro, Angelina Jolie, Brad Pitt e mais recentemente Alejandro González Iñárritu e Gael García Bernal.
Seus organizadores pretendem promover sobretudo a produção de filmes do sudeste da Europa.
Dez longa-metragens da região vão disputar este ano o título de melhor filme.
SARAJEVO