O "memorando de entendimento" foi assinado no México por Jorge Rodríguez, em nome do governo do presidente Nicolás Maduro, e por Gerardo Blayde, pela chamada "Plataforma Unitária", acompanhados do chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, e do mediador norueguês, Dag Nylander.
"Concordamos em levar adiante um processo de diálogo e negociação integral", assinala o documento, que fundamenta a conversa que ocorrerá no México e será mediada pela Noruega. Rússia e Holanda atuarão como acompanhantes.
O memorando, assinado no museu de antropologia da capital mexicana, menciona a "necessidade de levantamento das sanções contra" a Venezuela, em referência às medidas punitivas dos Estados Unidos, que incluem um embargo de petróleo, às quais se somaram Canadá e União Europeia. O documento também rejeita "qualquer forma de violência política contra o país".
As discussões irão girar em torno de sete temas, que incluem aspectos como direitos políticos, garantias eleitorais, um cronograma para eleições observáveis, o levantamento de sanções e a restauração de direitos. Da mesma forma, questões como convívio político e social, renúncia à violência, reparação às vítimas, proteção da economia e garantias de implementação, monitoramento e verificação do acordado.
audima