"As imagens de desespero no aeroporto de Cabul são uma vergonha para o Ocidente", disse Steinmeier, referindo-se à "tragédia humana" vivida pelos afegãos, que tentam desesperadamente deixar o país, e pela qual "somos responsáveis".
Após uma rápida ofensiva que coincidiu com a retirada das tropas estrangeiras do país, os talibãs assumiram o controle do Afeganistão, o que provocou cenas de caos no aeroporto da capital. Esta é a única porta de saída do país.
A Alemanha, que também está retirando seus cidadãos e pessoas sob sua proteção, "deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para garantir a segurança dos alemães" no Afeganistão e de todos os afegãos "que os apoiaram durante estes anos", disse o presidente.
Nos últimos dias, os líderes alemães não esconderam sua insatisfação com os Estados Unidos, cuja retirada militar precipitou a vitória dos talibãs, segundo eles.
A ministra da Defesa, Annegret Kramp-Karrenbauer, pediu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), nesta terça-feira, para tirar suas conclusões do fracasso no Afeganistão.
E a chanceler Angela Merkel classificou a situação de "amarga, dramática e terrível", dando a entender que a decisão dos Estados Unidos de sair do Afeganistão foi motivada por questões de política interna.
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