Jornal Estado de Minas

BANGCOC

Repressão em Mianmar já matou mais de 1.000 civis, diz ONG

As forças de segurança de Mianmar mais de 1.000 civis desde o golpe de 1º de fevereiro que instalou uma junta militar no poder e expulsou Aung San Suu Kyi do governo - informou a ONG birmanesa Associação de Assistência a Presos Políticos (AAPP) nesta quarta-feira (18).



O número de civis mortos pelas forças de segurança chegou a 1.001, relata a AAPP, que registra as mortes e prisões cometidas pelo regime.

Desde o primeiro dia do golpe, a junta militar deu adotou a política de uma repressão sangrenta contra os protestos.

Apesar da repressão, que inclui disparo de balas reais contra os manifestantes, a população continua indo às ruas para protestar.

O número de mortos pode ser muito maior, disse à AFP Ko Bo Gyi, um dos líderes da AAPP, associação proibida pela junta militar.

Em junho, o governo afirmou que o número de vítimas civis foi muito menor do que o relatado pela AAPP disse, destacando que 90 membros das forças de segurança morreram em confrontos.

Ko Bo Gyi, que vive na clandestinidade, acusou o governo de "militarizar" a pandemia da covid-19. Até o momento, Mianmar acumula mais de 360.000 casos e 13.623 óbitos, devido ao coronavírus.

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