"Esta vitória e esta tomada de poder nos revelam que a 'jihad' e o combate representam a forma legal e realista, com base na 'sharia', de restabelecer os direitos (e) de expulsar os invasores e os ocupantes", declarou o braço iemenita da Al-Qaeda, em um comunicado.
Durante seu mandato anterior no país, de 1996 a 2001, os talibãs deram abrigo à Al-Qaeda, o que levou os Estados Unidos a invadirem o Afeganistão, à frente de uma coalizão internacional, e derrubarem seu então regime em resposta aos atentados do 11 de Setembro.
A AQPA também chamou o "jogo da democracia" de "miragem enganosa", conforme nota à imprensa divulgada pelo site especializado SITE, que monitora redes jihadistas em todo mundo.
Os Estados Unidos consideram a AQPA o braço mais perigoso da rede global da Al-Qaeda, concentrando-se em seus combatentes no Iêmen após os ataques de 11 de setembro de 2001.
Na segunda-feira (16), em algumas províncias do Iêmen, os combatentes da AQPA celebraram com fogos de artifício e disparos para o alto o retorno dos talibãs ao poder no Afeganistão, relataram moradores locais à AFP.
Em suas recentes negociações com os americanos, os talibãs prometeram não proteger os combatentes da Al-Qaeda. Especialistas no tema acreditam, porém, que os dois movimentos manterão vínculos estreitos, apenas mais discretos.
audima