Revelados por relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a produção de urânio metálico enriquecido em 20% e o aumento da capacidade de produção de urânio enriquecido até 60% constituem "uma grave violação das obrigações do Irã em virtude do acordo nuclear de Viena", alertam os três governos citados.
Além disso, essas novas capacidades "constituem passos cruciais para o desenvolvimento de uma arma nuclear, e o Irã não tem uma necessidade civil verossímil" de desenvolver essas tecnologias, acrescentam.
"Nossa preocupação é ainda maior, dado que o Irã restringiu severamente o acesso da AIEA", completam França, Alemanha e Reino Unido, insistindo em que "o Irã deve cessar imediatamente todas as atividades que violem" o acordo de 2015.
A República Islâmica sempre negou sua intenção de desenvolver armas nucleares.
A retirada unilateral dos Estados Unidos deste pacto em 2018 dificultou sua manutenção. Agora, o sucessor de Donald Trump, democrata Joe Biden, busca reintegrá-lo. Nesse sentido, desde abril, acontecem conversas indiretas com países europeus, na cidade de Viena.
BERLIM