Uma jornalista afegã informou ter sido impedida de trabalhar em sua emissora de televisão, depois que os talibãs retomaram o poder e, em um vídeo, pediu ajuda nas redes sociais.
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Evacuados do Afeganistão pelo Reino Unido chegam a Dubai cansados e aliviadosCriança afegã refugiada no Reino Unido morre ao cair da janela do hotelAfegãos desafiam Talibã e filho de lendário comandante pede armasApós trabalhar durante seis anos como jornalista para a emissora estatal afegã RTA, Dawran afirmou esta semana que teve o acesso negado à redação, enquanto seus colegas homens podiam fazê-lo.
"Não me dei por vencida, após a mudança de regime e me dirigi para o meu escritório. Infelizmente, não tive permissão para entrar", relatou.
"Aqueles que estão me ouvindo, se é que o mundo me ouve, ajudem-nos, pois nossas vidas estão ameaçadas", concluiu.
Sob o governo talibã, entre 1996 e 2001, entretenimentos como televisão e música foram proibidos, as mãos dos ladrões eram cortadas, e assassinos, executados em público; mulheres ficaram proibidas de trabalhar, ou estudar; e as acusadas de adultério eram açoitadas e apedrejadas até a morte.
Após a queda de Cabul, no entanto, os talibãs afirmaram que as mulheres poderão exercer seus direitos, incluindo educação e trabalho, e que a imprensa será livre e independente.