Talibãs mataram a tiros o parente de um jornalista que trabalhava para a Deutsche Welle (DW) no Afeganistão e que era procurado pelos insurgentes, informou nesta sexta-feira (20/8) o canal público alemão em seu site.
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Quarentenas rígidas ameaçam HK como centro financeiro, reclamam empresáriosHamid Karzai, o ex-presidente afegão que saiu das sombrasTesla trabalha em projeto de robô humanoide, anuncia Elon MuskMedo de vingança dos talibãs aumenta no Afeganistão"O assassinato de um parente de um de nossos editores pelos talibãs ontem (quinta-feira) é incrivelmente trágico e ilustra o grave perigo em que se encontram todos os nossos funcionários e suas famílias no Afeganistão", afirmou Peter Limbourg, diretor geral da DW, em um comunicado.
"Está claro que os talibãs estão executando operações organizadas de busca de jornalistas, tanto em Cabul como nas províncias. O tempo está acabando", completou.
A DW informou que os talibãs compareceram às residências de pelo menos três jornalistas da emissora.
O canal e outros meios de comunicação da Alemanha pediram ao governo de Berlim que atuem rapidamente para ajudar seus funcionários afegãos.
Depois de tomar o poder no Afeganistão em entrar em Cabul no domingo, os talibãs iniciaram uma campanha de Relações Públicas e prometeram respeitar a liberdade de imprensa, além de perdoar todos os opositores.
Porém, um documento confidencial da ONU, ao qual a AFP teve acesso, afirma que estão intensificando a busca de pessoas que trabalharam com as tropas dos Estados Unidos e da Otan.
Os afegãos não esqueceram o regime islâmico ultraconservador imposto pelos talibãs quando governaram de 1996 a 2001, com castigos brutais, como o apedrejamento até a morte.