"Novos corpos foram encontrados no sul. O balanço dos três departamentos já sobe para 2.207 mortos, 344 desaparecidos e 12.268 feridos", diz o relatório da Proteção Civil publicado no domingo.
A contagem anterior era de 2.189 mortos.
Oito dias após o desastre, as operações de busca continuam nos escombros, mas a chance de encontrar sobreviventes diminui a cada hora.
Cerca de 600 mil pessoas foram diretamente afetadas pelo terremoto de magnitude 7,2 e precisam urgentemente de ajuda humanitária, segundo as autoridades haitianas.
Levar comida e água para as pessoas afetadas é um desafio logístico em face dos ataques criminosos nas estradas.
"Temos um problema de segurança que está cada vez mais evidente", disse à AFP Jerry Chandler, diretor de Proteção Civil do Haiti.
Desde o início de junho, é impossível percorrer com segurança o trecho de dois quilômetros da rodovia federal que corta a área de Martissant, um bairro pobre de Porto Príncipe, capital do Haiti, e um campo de batalha para gangues.
Com destruição e danos particularmente graves em áreas rurais remotas, as autoridades haitianas estão se concentrando na entrega de ajuda humanitária por via aérea, por meio de um helicóptero da ONU e oito aviões fornecidos pelos exército americano.
PORTO PRÍNCIPE