A multinacional de produtos farmacêuticos e cosméticos Johnson & Johnson anunciou, nesta quarta-feira (25), que uma segunda dose de sua vacina contra a COVID-19 aumentou a imunidade da primeira e até agora única dose.
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Em dois estudos clínicos ainda sem a revisão por pares, a injeção adicional do antiviral Johnson & Johnson gerou níveis de anticorpos contra o coronavírus nove vezes maiores do que aqueles observados após quatro semanas de uma primeira dose, disse a empresa em um comunicado.
O governo de Joe Biden anunciou planos para que todos os americanos imunizados com vacinas de RNA mensageiro, Pfizer e Moderna, recebam uma terceira dose oito meses após a segunda do esquema.
As autoridades dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) indicaram que consideram que uma segunda dose da vacina J&J será necessária, mas precisam de mais dados antes de fazer uma recomendação firme à população. O anúncio de quarta-feira provavelmente ajudará a informar essa estratégia.
O comunicado da empresa não especifica quando a segunda dose foi aplicada, mas informações sobre os testes em sites do governo mostram que a empresa estava testando vários intervalos, começando em seis meses.
A notícia veio depois que o CDC anunciou que a eficácia das vacinas contra o coronavírus em geral diminuiu depois que a variante delta - mais contagiosa - se tornou dominante nos casos registrados nos Estados Unidos e em muitos países ao redor do mundo.
Em um estudo em andamento com profissionais de saúde que foram vacinados com as injeções Pfizer e Moderna, a eficácia contra todas as formas do vírus pré-delta caiu de 91% para 66%.
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