Os militares americanos informaram nesta sexta-feira (27) que realizaram um ataque com drones contra um "estrategista" do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), o grupo que assumiu a responsabilidade pelo atentado suicida mortal no aeroporto de Cabul.
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EUA alerta que ameaça de atentados persiste em CabulItamaraty: Brasileiro é resgatado do Afeganistão com ajuda de Espanha e AlemanhaPentágono nega controle do Talibã sobre qualquer parte do aeroporto de Cabul"Não sabemos de nenhuma vítima civil", acrescentou em um comunicado no qual anunciou o primeiro ataque americano desde o atentado.
O ataque, lançado de fora do Afeganistão, ocorreu enquanto o transporte aéreo de retirados do aeroporto de Cabul permanecia sob forte proteção reforçada após o ataque de quinta-feira.
Enquanto isso, a embaixada dos Estados Unidos em Cabul emitiu um alerta de segurança instando seus cidadãos a deixarem "imediatamente" os portões do aeroporto.
"Os cidadãos americanos que estão agora no portão de Abbey, no portão Leste, no portão Norte ou no novo portão Novo Ministério do Interior devem partir imediatamente", escreveu a missão diplomática.
Pelo menos 72 civis e 13 soldados americanos morreram quando um homem-bomba detonou um explosivo em meio à densa multidão do lado de fora do portão do aeroporto.
Alguns meios de comunicação informaram que as fatalidades se aproximam de 200. Autoridades americanas disseram que homens armados abriram fogo após a explosão. O ataque foi realizado pela violenta ala afegã do grupo Estado Islâmico.
Após o atentado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu retaliação. "Não vamos perdoar. Não vamos esquecer. Vamos caçá-los e fazê-los pagar", ameaçou. Na tarde desta sexta-feira, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, alertou que o EI-K estava planejando atacar o aeroporto de Cabul novamente.