Os quatro homens, que foram detidos no início de agosto, podem ser condenados à pena de morte.
Em 1º de agosto, um sacerdote, de 53 anos, e três homens teriam agredido a menina quando ela entrou em um crematório perto da residência de sua família, ao sudoeste de Delhi, para buscar água.
Em seguida, os acusados teriam ligado para a mãe da criança para dizer que ela havia sido eletrocutada e que se denunciasse o incidente à polícia, os médicos responsáveis pela autópsia removeriam seus órgãos para venda.
O corpo da menor foi cremado, mas os moradores da área atuaram para retirar os restos carbonizados da pira.
No documento de acusação de 400 páginas, a polícia de Nova Délhi menciona "evidências científicas, técnicas e outras", além de depoimentos.
O governo de Nova Délhi afirmou que pressionou por uma acusação dos supostos autores em um prazo de 30 dias a partir do crime, para demonstrar "tolerância zero" com os crimes contra mulheres e meninas neste país de 1,3 bilhão de habitantes.
Em 2019, a Índia registrou a média de quase 90 estupros de crianças e mulheres por dia, de acordo com os dados oficiais. Porém, muitos casos de agressões sexuais não são denunciados.
NOVA DÉLHI