"Posso confirmar que ele está em Kandahar. Ele esteve desde o início", disse o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid.
"Ele aparecerá em público em breve", disse o vice-porta-voz Bilal Karimi.
Akhundzada é chefe do Talibã desde 2016, quando emergiu da relativa obscuridade para supervisionar o movimento em crise.
Mulá especializado em questões religiosas e judiciais, seu nome começou a ser ouvido em maio de 2016, quando substituiu no comando do grupo Talibã o mulá Mansur, que morreu em um ataque americano com drones no Paquistão.
Pouco se sabe sobre o papel de Haibatullah Akhundzada, que se manifesta apenas durante as datas festivas islâmicas.
Ele não se pronunciou desde que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão em meados de agosto.
O Talibã, por tradição, deixa seus principais líderes permanecerem nas sombras.
O enigmático fundador do grupo, Mohamad Omar, era conhecido por sua vida oculta e raramente viajava a Cabul quando o Talibã estava no poder na década de 1990.
Omar vivia escondido em sua residência em Kandahar e relutava muito em receber outros dirigentes em casa.
Kandahar é a cidade onde o movimento se originou e foi o epicentro do regime linha-dura do Talibã.
audima