"Oito pessoas ficaram feridas, e um avião civil foi danificado, de acordo com as primeiras informações", anunciou a coalizão militar, citada pela televisão pública Al-Ekhbariya.
"Um segundo drone com explosivos que tinha o Aeroporto Internacional de Abha como alvo foi interceptado e derrubado", acrescentou a mesma fonte.
Um primeiro ataque com drones contra o aeroporto foi cometido horas antes e não deixou feridos, nem causou danos materiais, informou a coalizão.
Os voos foram suspensos após este primeiro ataque, de acordo com a televisão estatal.
A coalizão responsabilizou os huthis pelo que disse se tratar de um "crime de guerra". Até o momento, os rebeldes não reivindicaram a autoria destes ataques.
Há sete anos, a guerra no Iêmen opõe as forças do governo, apoiadas por uma coalizão militar liderada pelos sauditas, aos huthis, que têm o suporte do Irã. Estes últimos controlam a maior parte do norte do Iêmen e a capital do país, Sanaa.
Os insurgentes iemenitas também lançam ataques contra o território saudita. No início de março, Riade anunciou que um drone havia atacado um importante porto petroleiro e que um míssil teve como alvo instalações da gigante do setor Aramco, no leste.
A guerra neste país deixou dezenas de milhares de mortos e milhões de deslocados. Segundo a ONU, é a pior crise humanitária do mundo.
Saudi Aramco
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