"Manter o aeroporto de Cabul aberto e em condições de operar é essencial tanto para fazer a ajuda humanitária chegar como para que as pessoas saiam, aquelas que o desejam mas que não conseguiram fazer parte da retirada militar", disse Stoltenberg à AFP.
"Todos nos comprometemos a seguir trabalhando duro para a saída dos afegãos. Não os esqueceremos", completou.
O último voo militar americano partiu do aeroporto de Cabul na segunda-feira à noite, depois das operações de emergência para retirar mais de 123.000 aliados e afegãos que trabalharam para os países ocidentais durante o conflito.
Mas enquanto os talibãs celebram sua vitória, a Otan deve analisar o que deu errado em sua missão militar mais importante desde a Guerra Fria.
Stoltenberg assegurou que os países aliados pretendem manter a pressão diplomática sobre os talibãs para permitir que afegãos e suas famílias - que trabalharam para ajudar o esforço ocidental e agora sentem que estão em perigo - abandonem o país.
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