Um intérprete que ajudou a resgatar o presidente americano Joe Biden em uma tempestade de neve no Afeganistão anos atrás está escondido dos talibãs depois de não conseguir pegar um voo para escapar de Cabul, segundo o jornal The Wall Street Journal.
Em 2008, o então senador Biden e outros dois legisladores estavam visitando o Afeganistão quando uma tempestade de neve obrigou o helicóptero em que viajavam a pousar em uma área remota, informou o Journal na terça-feira (31).
O intérprete, que no jornal é mencionado apenas como "Mohammed" para proteger sua identidade, trabalhava com frequência para o Exército dos Estados Unidos naquele momento, participando de missões de combate.
Diante do risco de Biden e os outros dois senadores que iam com ele, Chuck Hagel e John Kerry, serem atacados pelos talibãs, Mohammed se juntou à missão militar que partiu da base aérea de Bagram para resgatá-los.
Treze anos depois, Mohammed não conseguiu processar sua solicitação para imigrar para os Estados Unidos a tempo de ser retirado, quando os talibãs tomaram o poder do país.
"Olá, senhor presidente: salve a mim e minha família", disse Mohammed ao Journal na segunda-feira, o último dia da operação de evacuação de civis liderada pelos Estados Unidos, que começou quando os talibãs retomaram o controle do Afeganistão em meados de agosto.
"Não se esqueça de mim aqui", pediu.
O jornal disse que Mohammed, sua esposa e seus quatro filhos estão escondidos, preocupados com a repressão dos talibãs agora que assumiram o poder em Cabul.
Na terça-feira, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que os Estados Unidos querem ajudá-lo.
"Nossa mensagem para ele é obrigado por lutar ao nosso lado nos últimos 20 anos", declarou Psaki.
"Vamos tirá-lo de lá. Honraremos seu serviço", prometeu.
Em 2008, o então senador Biden e outros dois legisladores estavam visitando o Afeganistão quando uma tempestade de neve obrigou o helicóptero em que viajavam a pousar em uma área remota, informou o Journal na terça-feira (31).
O intérprete, que no jornal é mencionado apenas como "Mohammed" para proteger sua identidade, trabalhava com frequência para o Exército dos Estados Unidos naquele momento, participando de missões de combate.
Diante do risco de Biden e os outros dois senadores que iam com ele, Chuck Hagel e John Kerry, serem atacados pelos talibãs, Mohammed se juntou à missão militar que partiu da base aérea de Bagram para resgatá-los.
Treze anos depois, Mohammed não conseguiu processar sua solicitação para imigrar para os Estados Unidos a tempo de ser retirado, quando os talibãs tomaram o poder do país.
"Olá, senhor presidente: salve a mim e minha família", disse Mohammed ao Journal na segunda-feira, o último dia da operação de evacuação de civis liderada pelos Estados Unidos, que começou quando os talibãs retomaram o controle do Afeganistão em meados de agosto.
"Não se esqueça de mim aqui", pediu.
O jornal disse que Mohammed, sua esposa e seus quatro filhos estão escondidos, preocupados com a repressão dos talibãs agora que assumiram o poder em Cabul.
Na terça-feira, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que os Estados Unidos querem ajudá-lo.
"Nossa mensagem para ele é obrigado por lutar ao nosso lado nos últimos 20 anos", declarou Psaki.
"Vamos tirá-lo de lá. Honraremos seu serviço", prometeu.