Desde sua primeira publicação, em 1964, a Lista classifica cada espécie em estudo em nove categorias.
As menos preocupantes são: "não avaliado", "dados insuficientes" e "menos preocupante".
Aqui, estão três categorias de espécies ameaçadas: "vulneráveis", "em perigo" e "em perigo crítico".
Finalmente, existem as espécies "extintas na natureza", ou simplesmente "extintas".
A classificação em uma das três categorias de ameaça de extinção é realizada de acordo com cinco critérios baseados em diferentes fatores associados ao risco: tamanho da população, taxa de declínio, área de distribuição geográfica, grau de população e fragmentação da distribuição.
Segundo alguns especialistas, esses critérios não são muito flexíveis, quando se trata de avaliar o status de uma espécie específica. Cada espécie, ou subespécie, é estudada separadamente. Algumas têm grupos especializados, como os grandes felinos.
Esses estudos são, então, submetidos para a releitura com outros especialistas, antes de serem transmitidos para uma Autoridade da Lista Vermelha competente para a espécie em questão.
Após serem revisados, são submetidos ao Departamento de Lista Vermelha da UICN e, uma vez aprovados, são integrados à nova atualização da lista (pelo menos duas vezes ao ano).
As avaliações por tipo de espécie (mamíferos, pássaros, plantas, corais, peixes...) também se somam a um "índice" que permite acompanhar as tendências globais de sobrevivência dessas espécies a longo prazo.
As espécies mais bem documentadas são, segundo a UICN, aquelas encontradas em ecossistemas terrestres, sobretudo, florestais. Já os peixes são relativamente pouco conhecidos.
A UICN espera identificar 160.000 espécies nos próximos anos. A lista também é alterada por regiões e nações, e até mesmo por regiões específicas dentro de um país.
audima