A segunda parte do relatório determinou como causa imediata a falha de um mecanismo que levou ao rompimento de um trilho na noite de 3 de maio.
Em decorrência desses defeitos, a estrutura funcionava com duas vigas paralelas independentes, uma de concreto e outra de aço "que passaram por condições de carregamento para as quais não foram projetadas", afirma o documento.
"Isso criou condições que levaram à distorção do quadro transversal central e ao início e propagação de fissuras de fadiga que reduziram ainda mais a capacidade da estrutura de suportar a carga", acrescenta.
O relatório também destaca que os fatores que contribuíram para a falta de funcionalidade dos parafusos incluíram peças mal soldadas e extraviadas.
Os possíveis fatores por trás do colapso das vigas incluem deficiências em suas propriedades mecânicas e no projeto da moldura transversal, que não atendeu aos padrões de projeto aplicáveis, de acordo com a DNV.
Um relatório independente de análise do incidente será divulgado posteriormente, informou o secretário de Obras e Serviços da Cidade do México, Jesús Esteva.
Em junho, o magnata mexicano Carlos Slim, dono da construtora responsável pela maior parte do trecho danificado, prometeu pagar pela reconstrução, segundo o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador. A mexicana ICA e a francesa Alstom também participaram do projeto.
Um relatório preliminar da DNV, contratado pelo governo da Cidade do México e divulgado em 16 de junho, determinou que o acidente "foi causado por uma falha estrutural".
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