Uma mulher morreu nesta quarta-feira (8/9) em um bombardeio das forças do governo sírio contra um prédio que incluía uma clínica, na província de Idlib (noroeste), o último grande reduto rebelde e jihadista do país - informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
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Padura está entre pré-selecionados para prestigioso prêmio francêsIsrael detém na Cisjordânia familiares de palestinos que fugiram da prisãoPapa Francisco denuncia "escravidão" das mulheresCovax: 'Pandemia não acaba se 3ª dose vier antes dos países pobres'A vítima era mulher do diretor da clínica. Ela morava no primeiro andar com sua família, relatou o OSDH.
Este centro médico é um dos poucos a oferecer, regularmente, os primeiros socorros aos feridos das redondezas. Depois, se necessário, eles são transferidos para hospitais da região.
Desde o início da guerra na Síria em 2011, as forças do governo atacam, com frequência, centros médicos e hospitais durante confrontos militares contra redutos da oposição.
Esta semana, as forças do governo Bashar al-Assad intensificaram os bombardeios na província - os primeiros em meses -, em particular sobre a cidade de Idlib. Ainda de acordo com o OSDH, quatro civis, entre eles um garoto e uma jovem, morreram nesta localidade na terça-feira.
Hoje, cerca de três milhões de pessoas vivem na região de Idlib. Deste total, dois terços são de deslocados de outras partes deste país em guerra.
O conflito na Síria já deixou quase meio milhão de mortos, segundo o Observatório, e forçou o deslocamento de milhões de pessoas dentro e fora do país.