Segundo este relatório, publicado duas semanas antes de cada reunião de política monetária do banco central - a próxima será celebrada nos dias 21 e 22 de setembro -, os setores mais afetados são os de restaurantes, turismo e viagens, "um reflexo das preocupações com a variante delta".
As restrições internacionais aos deslocamentos também frearam a atividade destes setores, acrescentou o Fed, cujo informe abrange o período que vai de meados de julho ao fim de agosto.
Além disso, as interrupções de estoques e os problemas de abastecimento pela falta de componentes disponíveis, como microchips, também afetaram as vendas de veículos, segundo o organismo.
O mercado imobiliário também foi afetado pela falta de imóveis para venda.
Como fator positivo, o livro destaca que são sobretudo problemas de abastecimento e falta de mão-de-obra que provocam esta desaceleração, "mais do que uma demanda debilitada".
Na questão do emprego, a demanda de mão-de-obra continua crescendo, mas todas as regiões monitoradas pelo banco central têm dificuldades para conseguir pessoal, "o que dificulta a atividade comercial".
As razões para esta situação são múltiplas: de aposentadorias antecipadas, em particular no setor da saúde, a problemas para o cuidado com as crianças.
A inflação, enquanto isso, "se estabilizou em um nível muito alto". Metade das 12 regiões consideradas destacam "fortes aumentos de preços" e a outra metade dá conta de "altas moderadas".
Em várias regiões, as empresas destacam que os preços vão continuar aumentando nos próximos meses.
WASHINGTON