Thunberg, de 18 anos, conhecida mundialmente por sua greve escolar contra a mudança climática, participou remotamente de uma sessão dedicada ao último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.
"O Brasil claramente não começou esta crise, mas acrescentou muito combustível a este incêndio", disse ela, sobre o aquecimento global.
"Os erros dos líderes mundiais não têm desculpa; o Brasil não tem desculpa para não assumir a sua responsabilidade", acrescentou ela aos parlamentares em uma mensagem breve, mas contundente.
A Amazônia "está no limite", alertou a ativista. "Está emitindo mais carbono do que consome devido ao desmatamento e às queimadas, e isso está acontecendo enquanto assistimos", disse ela. "Isso está sendo alimentado diretamente por seu governo", disse ela aos senadores, referindo-se ao governo de Jair Bolsonaro.
A ativista pediu a união com base na ciência para perseguir as metas do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas e, assim, "proteger a Amazônia e os povos indígenas".
"As pessoas no mundo todo estão olhando para vocês neste momento", alertou.
O relatório do IPCC, divulgado em agosto, indicou que o aquecimento global está se desenvolvendo mais rápido do que o esperado, especialmente como consequência da atividade humana.
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