Donald Craighead, de 44 anos, morador de Oceanside, na Califórnia, estava ao volante de uma caminhonete sem identificação e carregava uma baioneta e um facão, armas proibidas em Washington, disseram as autoridades em um comunicado.
Ele disse aos policiais que estava "patrulhando" antes de se referir à "ideologia supremacista branca e outros discursos relacionados à supremacia branca", segundo a polícia.
Duas suásticas e inscrições neonazistas estavam pintadas em um dos retrovisores e dentro do veículo, de acordo com fotos divulgadas no Twitter pela polícia.
O homem foi interceptado perto da sede do Partido Democrata, do presidente Joe Biden, que fica a 500 metros do Congresso.
A polícia disse não saber se o homem chegou a Washington para participar de um comício de partidários do ex-presidente republicano Donald Trump no sábado.
Esse ato foi convocado em apoio às pessoas presas por participarem do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro. O incidente deixou cinco mortos e a polícia prendeu cerca de 600 pessoas.
Barreiras de segurança voltarão a ser instaladas em torno do edifício antes do ato de sábado, disse o chefe da polícia do Capitólio, Tom Manger.
As barreiras serão montadas um ou dois dias antes da manifestação e "se tudo correr bem", serão desmontadas rapidamente, acrescentou.
O líder democrata no Senado, Chuck Schummer, disse que a polícia está "muito mais preparada" em comparação com a 6 de janeiro.
A manifestação de sábado visará a denunciar "o tratamento tirânico e desumano aos presos políticos de 6 de janeiro", segundo os organizadores, que convocam a participação sem a exibição de símbolos partidários.
"Isso inclui roupas ou cartazes que apoiem o presidente Trump ou o presidente Biden", dizem em seu site na internet.
A sede do poder Legislativo americano foi palco de outros incidentes.
Em 19 de agosto, um homem ameaçou por horas detonar um artefato explosivo que alegava ter em seu carro estacionado em frente ao Congresso. O homem se rendeu às autoridades e nenhum explosivo foi encontrado.
Em 2 de abril, um policial morreu e outro ficou ferido quando um jovem dirigiu seu carro através de uma barreira que protegia a entrada do Congresso e foi morto.
Um dia antes do ataque ao Congresso em janeiro, um homem desconhecido deixou bombas artesanais em frente às sedes dos partidos Democrata e Republicano em Washington, mas elas não explodiram.
WASHINGTON