A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e a União Europeia também pediram nos últimos dias ao Conselho de Direitos Humanos a implementação de um mecanismo de vigilância das violações neste âmbito no Afeganistão.
Nesta terça-feira, Nasir Ahmad Andisha, que continua como o representante do Afeganistão na ONU em Genebra - o Talibã ainda não solicitou representação nas Nações Unidas -, retornou à carga no Conselho, reunido em sessão ordinária até 8 de outubro.
"Está claro que à medida que a situação dos direitos humanos no Afeganistão evolui é mais urgente a necessidade de uma vigilância e de uma ação concreta deste Conselho".
Ele pediu ao Conselho para "enviar imediatamente uma missão de verificação dos fatos e documentar as violações dos direitos humanos", em especial no vale de Panjshir, cenário de um movimento de resistência contra os talibãs.
Uma investigação pode ser definida ao final da sessão, durante a votação das resoluções.
Mas vários países, incluindo o Paquistão, já expressaram dúvidas sobre uma possível investigação.
GENEBRA