Com idades entre 19 e 33 anos, os suspeitos foram presos em Londonderry, cidade situada na fronteira com a República da Irlanda, tuitou a polícia da Irlanda do Norte.
"Estas detenções representam o desfecho de uma investigação detalhada de dois anos sobre o assassinato de Lyra e os eventos que o precederam", afirmou o chefe de polícia Jason Murphy.
Em meados de fevereiro de 2020, o suspeito Paul McIntyre foi acusado de homicídio. Segundo seu advogado, seu envolvimento consistiu na coleta das cápsulas de bala após o assassinato, mas não foi ele que atirou.
A arma do crime foi encontrada e identificada em meados de junho. Posteriormente, em julho de 2020, um homem de 27 anos foi acusado de cometer infrações à lei sobre armas de fogo.
Lyra McKee foi morta a tiros em 18 de abril de 2019, na zona católica de Creggan, em Londonderry.
Criado em 2012, o grupo republicano dissidente Novo IRA admitiu a responsabilidade por sua morte em uma declaração ao jornal The Irish News.
O novo IRA alegou que a jornalista estava "junto com as forças inimigas", referindo-se à polícia, e transmitiu "desculpas sinceras e sem reservas" a seus familiares.
Sua morte causou grande comoção na Irlanda do Norte, revivendo a memória de três décadas de conflito sangrento entre republicanos católicos e unionistas protestantes, o qual também teve a participação do Exército britânico.
Com um balanço de cerca de 3.500 mortos, o conflito chegou ao fim com o Acordo de paz da Sexta-feira Santa de 1998, que exigia a retirada das forças britânicas e o desarmamento do Exército Republicano Irlandês (IRA).
Grupos dissidentes, como o Novo IRA, continuam ativos, lutando pela reunificação da ilha da Irlanda.
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