O ataque ocorreu na quarta-feira (15) e foi um dos mais mortíferos perpetrados este ano pelo Iswap contra as forças armadas nigerianas, que lutam para derrotar a insurgência islamita - que já matou mais de 40.000 pessoas em 12 anos.
Os extremistas detonaram bombas antes de abrirem fogo contra o comboio militar que viajava entre a capital do estado de Borno e a cidade-guarnição de Monguno, disseram as fontes.
"Dezesseis soldados e dois membros da JTF [milícia] civil pagaram o preço final pelo ataque, enquanto dois soldados foram feitos reféns pelos terroristas", disse um oficial militar.
Onze outros soldados ficaram feridos no ataque que destruiu vários veículos militares, contou o oficial sob condição de anonimato.
Outra fonte militar, que forneceu o mesmo balanço, afirmou que os extremistas explodiram sete artefatos explosivos improvisados (IEDs) na estrada enquanto o comboio passava.
O Iswap assumiu a responsabilidade pelo ataque, afirmando que seus combatentes mataram 25 soldados em uma emboscada de um comboio militar, de acordo com o site de monitoramento de atividades jihadistas SITE.
O grupo intensificou recentemente seus ataques a civis ao longo dos cerca de 135 km do eixo Maiduguri-Monguno, onde montou postos de controle, extorquindo dinheiro e matando motoristas, segundo moradores.
Esses ataques quase diários levaram os militares a patrulhar a rodovia, segundo fontes militares.
KANO