Ainda com restrições pela pandemia, como capacidade reduzida nas salas, máscara obrigatória e o cancelamento de todos os tapetes vermelhos, o festival na cidade do norte da Espanha inicia, porém, com uma agenda com mais estreias e estrelas do que na edição do ano passado, muito reduzida pela covid-19.
Serão exibidos mais de 170 filmes a partir desta sexta-feira até sábado 25 de setembro, quando ocorrerá a gala de premiação.
A abertura desta 69ª edição esteve a cargo de Zhang Yimou, cujo longa-metragem "Um segundo", muito aplaudido na sala, marcou o início da competição pela Concha de Ouro de melhor filme, o prêmio máximo.
Além de contar com estreias dos franceses Claire Simon e Laurent Cantet, e do britânico Terence Davies, a seção principal tem um forte contingente espanhol, no qual se destacam "Maixabel" de Iciar Bollain, "O bom patrão" de Fernando León de Aranoa e "A avó" de Paco Plaza.
Neste dia inaugural, todos os holofotes estarão voltados para Marion Cotillard, que receberá em uma gala o honorário Prêmio Donostia, por ser "uma das atrizes francesas mais internacionais do cinema contemporâneo", segundo o festival.
Ganhadora do Oscar por sua interpretação de Édith Piaf em "Piaf - Um Hino ao Amor", Cotillard brilhou nas telas com papéis muito diversos em filmes dirigidos por diretores como Woody Allen, Christopher Nolan, Steven Soderbergh e Michael Mann.
O outro Prêmio Donostia do festival será entregue na quarta-feira a Johnny Depp, o que gerou polêmica e críticas de organizações de mulheres da indústria do cinema pelas acusações de violência doméstica contra o ator americano por parte de sua ex-esposa Amber Heard.
SÃO SEBASTIÃO