Jornal Estado de Minas

LONDRES

Inglaterra relaxa condições de viagem para pessoas vacinadas contra a covid

O governo britânico anunciou nesta sexta-feira (17) um relaxamento das exigências de entrada na Inglaterra para viajantes vacinados contra a covid-19, mas a medida não afeta os que chegam da América Latina, cuja maioria dos países permanece na lista vermelha.



A partir do dia 4 de outubro, as pessoas com o esquema vacinal completo que viajarem para a Inglaterra não precisarão mais fazer um teste antes de deixar um país que não está na lista vermelha, anunciou o ministro dos Transportes, Grant Shapps, no Twitter.

E no final de outubro, o teste de PCR exigido no segundo dia de chegada em solo britânico será substituído por um teste de antígeno "mais barato", disse.

Os viajantes com teste positivo precisarão ser isolados e passar por um teste confirmatório de PCR, sem custo adicional, que será testado para identificar novas variantes.

O ministro dos Transportes também anunciou que oito países estão fora da lista vermelha - que impõe uma quarentena obrigatória de 10 dias em hotéis - incluindo Turquia, Paquistão e Maldivas, mas nenhum da América Latina.

Por sua vez, a lista âmbar desaparecerá.



Já os viajantes não vacinados procedentes de países na lista vermelha terão que se submeter a testes de PCR antes da viagem e no segundo e oitavo dia após sua chegada, com a possibilidade de uma terceira prova para reduzir a quarentena de 10 dias.

Também a partir de 4 de outubro, o governo britânico reconhecerá a vacinação de outros 17 países e territórios, incluindo Japão e Singapura, mas nenhum latino-americano.

Essas simplificações permitirão que "mais pessoas viajem, vejam seus entes queridos ou façam negócios em todo o mundo, ao mesmo tempo que impulsionam a indústria de viagens", disse Grant Shapps em um comunicado.

Observando que oito em cada dez adultos estão totalmente vacinados no Reino Unido, "estamos agora em posição de introduzir uma estrutura proporcional atualizada que reflita o novo cenário", acrescentou.

Estas disposições aplicam-se apenas à Inglaterra, mas até agora os governos autônomos da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm seguido as regras decididas por Londres.

O Reino Unido, um dos países mais afetados na Europa pela covid-19, registrou quase 135.000 mortes desde o início da pandemia.

audima