"1,1 milhão de salvadorenhos já usam a @chivowallet (e ainda não habilitamos 65% dos modelos de telefone)", disse o presidente no Twitter.
A "Chivo Wallet" é uma carteira eletrônica que os salvadorenhos dentro e fora do país podem baixar em seu celular para realizarem transações desta criptomoeda. Cada pessoa que baixa o aplicativo recebe o equivalente a 30 dólares em bitcoin.
Em 7 de setembro, El Salvador se tornou o primeiro país a usar o bitcoin como moeda legal, com a esperança de recuperar sua economia estagnada, dolarizada há duas décadas.
Os salvadorenhos nos Estados Unidos também podem realizar transações em nove cidades onde foram instalados caixas.
Na última quarta-feira, manifestantes expressaram em San Salvador sua rejeição ao bitcoin, por considerar que é uma criptomoeda "volátil".
De acordo com a lei salvadorenha, todos os comércios deverão ter a tecnologia para aceitar transações em bitcoins. No entanto, o dono do negócio pode escolher entre ficar com a criptomoeda ou ativar a opção para que a renda final caia em dólares.
O governo espera que o uso do bitcoin contribua para arrecadar os mais de 400 milhões de dólares de comissões pelas remessas que os salvadorenhos enviam do exterior por meio de entidades financeiras e que equivalem a 22% do PIB.
Cerca de 3 milhões de salvadorenhos vivem fora de seu território, 2,5 milhões deles nos Estados Unidos.
audima