Um estudante matou ao menos seis pessoas nesta segunda-feira (20/9) em um tiroteio em um campus universitário de Perm, na região dos Urais, antes de ser ferido e detido, informou o Comitê de Investigação Russo.
"Um estudante que estava em um dos edifícios da universidade abriu fogo contra as pessoas ao seu redor", afirma um comunicado do organismo responsável pelas investigações mais importantes do país.
"Em consequência, oito pessoas morreram e várias ficaram feridas", completou o comitê, antes de destacar que o número de vítimas "ainda está sendo determinado", disseram, em um primeiro momento, as autoridades.
Na sequência, porém, investigadores revisaram para baixo o balanço do tiroteio para seis mortos e informaram que 28 pessoas precisaram de atendimento médico. "De acordo com um balanço atualizado, seis pessoas morreram no tiroteio", afirma um comunicado divulgado pelo Comitê de Investigação Russo.
O atirador "ficou ferido durante a detenção ao opor resistência", informou o comitê, que não divulgou informações sobre a motivação do ataque.
Incidentes similares aumentaram na Rússia nos últimos anos e provocaram um endurecimento da legislação sobre o uso de armas.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram estudantes fugindo do tiroteio e pulando pelas janelas do primeiro andar de um prédio do campus.
Outra gravação, feita a partir de uma janela, mostra um indivíduo vestido de preto atirando e caminhando na direção da entrada do prédio.
O atirador, que já teve a identidade estabelecidas mas não divulgada, entrou no campus às 11H00 locais (3H00 de Brasília), de acordo com o serviço de comunicação da universidade.
Um fenômeno em alta
O porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, informou que Vadimir Putin, atualmente em quarentena por um foco de COVID-19 no Kremlin, está a par do ocorrido.
"O presidente expressa profundas condolências aos que perderam parentes e amigos no incidente", disse.
O primeiro-ministro Mikhail Mishustin, assim como os ministros da Saúde e da Educação, foram enviados a Perm, segundo as agências russas.
A tragédia aconteceu um dia após as eleições legislativas vencidas pelo partido do Kremlin, Rússia Unida, marcadas por acusações de fraude.
Os tiroteios em escolas ou universidades eram raros na Rússia - que tem uma legislação rigorosa de controle de armas -, mas se tornaram mais frequentes nos últimos anos.
O presidente Vladimir Putin o denunciou como um fenômeno importado dos Estado Unidos e um efeito perversos da globalização.
O incidente anterior do tipo havia acontecido em 11 de maio de 2021, quando um jovem de 19 anos abriu fogo contra uma escola de Kazan (sudoeste) e matou nove pessoas.
No mesmo dia, Putin ordenou uma revisão das normas sobre o porte de armas, pois o autor do ataque tinha permissão para o uso de uma arma semiautomática.
Em outubro de 2018, um estudante matou 19 pessoas antes de cometer suicídio em um instituto de Kerch, uma cidade da península ucraniana da Crimeia, que a Rússia anexou em 2014.
As autoridades afirmam que desmantelaram nos últimos anos dezenas de planos de ataques contra centros de ensino, normalmente por parte de adolescentes.
Em fevereiro de 2020, as forças de segurança prenderam dois jovens, nascidos em 2005 e de nacionalidade russa, que eram muito ativos em fóruns virtuais com a apologia do assassinato e do suicídio.
De acordo com os investigadores, eles planejavam atacar um centro de ensino em Saratov (sudoeste), às margens do Volga.
"Um estudante que estava em um dos edifícios da universidade abriu fogo contra as pessoas ao seu redor", afirma um comunicado do organismo responsável pelas investigações mais importantes do país.
"Em consequência, oito pessoas morreram e várias ficaram feridas", completou o comitê, antes de destacar que o número de vítimas "ainda está sendo determinado", disseram, em um primeiro momento, as autoridades.
Na sequência, porém, investigadores revisaram para baixo o balanço do tiroteio para seis mortos e informaram que 28 pessoas precisaram de atendimento médico. "De acordo com um balanço atualizado, seis pessoas morreram no tiroteio", afirma um comunicado divulgado pelo Comitê de Investigação Russo.
O atirador "ficou ferido durante a detenção ao opor resistência", informou o comitê, que não divulgou informações sobre a motivação do ataque.
Incidentes similares aumentaram na Rússia nos últimos anos e provocaram um endurecimento da legislação sobre o uso de armas.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram estudantes fugindo do tiroteio e pulando pelas janelas do primeiro andar de um prédio do campus.
Outra gravação, feita a partir de uma janela, mostra um indivíduo vestido de preto atirando e caminhando na direção da entrada do prédio.
O atirador, que já teve a identidade estabelecidas mas não divulgada, entrou no campus às 11H00 locais (3H00 de Brasília), de acordo com o serviço de comunicação da universidade.
Um fenômeno em alta
O porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, informou que Vadimir Putin, atualmente em quarentena por um foco de COVID-19 no Kremlin, está a par do ocorrido.
"O presidente expressa profundas condolências aos que perderam parentes e amigos no incidente", disse.
O primeiro-ministro Mikhail Mishustin, assim como os ministros da Saúde e da Educação, foram enviados a Perm, segundo as agências russas.
A tragédia aconteceu um dia após as eleições legislativas vencidas pelo partido do Kremlin, Rússia Unida, marcadas por acusações de fraude.
Os tiroteios em escolas ou universidades eram raros na Rússia - que tem uma legislação rigorosa de controle de armas -, mas se tornaram mais frequentes nos últimos anos.
O presidente Vladimir Putin o denunciou como um fenômeno importado dos Estado Unidos e um efeito perversos da globalização.
O incidente anterior do tipo havia acontecido em 11 de maio de 2021, quando um jovem de 19 anos abriu fogo contra uma escola de Kazan (sudoeste) e matou nove pessoas.
No mesmo dia, Putin ordenou uma revisão das normas sobre o porte de armas, pois o autor do ataque tinha permissão para o uso de uma arma semiautomática.
Em outubro de 2018, um estudante matou 19 pessoas antes de cometer suicídio em um instituto de Kerch, uma cidade da península ucraniana da Crimeia, que a Rússia anexou em 2014.
As autoridades afirmam que desmantelaram nos últimos anos dezenas de planos de ataques contra centros de ensino, normalmente por parte de adolescentes.
Em fevereiro de 2020, as forças de segurança prenderam dois jovens, nascidos em 2005 e de nacionalidade russa, que eram muito ativos em fóruns virtuais com a apologia do assassinato e do suicídio.
De acordo com os investigadores, eles planejavam atacar um centro de ensino em Saratov (sudoeste), às margens do Volga.