A reserva doou uma sacola de tecido para cada uma das 1.600 famílias nas ilhas de Santa Cruz, San Cristóbal e Isabela, com o objetivo de substituir milhares de sacolas plásticas utilizadas para embrulhar o pão.
"O diagnóstico anterior à implementação da campanha revelou que 850 mil sacolas plásticas eram utilizadas por ano pelas principais padarias da ilha de Santa Cruz", comentou Alejandra Carrera, responsável de Educação Ambiental do PNG, em um comunicado.
Carrera acrescentou que "a substituição desse material (plástico), que se transforma em lixo, por outro reutilizável, terá um impacto positivo enorme sobre o ambiente" em Galápagos.
As sacolas distribuídas pelo programa foram elaboradas especialmente para colocar pão, pois possuem uma proteção impermeável que retém a gordura, e com um desenho que facilita o transporte em bicicleta ou moto, os meios de transporte mais comuns dos moradores do arquipélago situado a cerca de mil quilômetros do Equador continental.
Em 2014, Galápagos se tornou a primeira província equatoriana a proibir o uso de sacolas plásticas em supermercados e de embalagens de isopor.
Na província também é proibido o uso de canudos e recipientes de plástico, material que, em sua maior parte, polui o arquipélago ao ser arrastado pelas correntes marítimas. Aves e outras espécies de animais marinhos confundem os restos de plástico com alimentos e acabam morrendo após ingeri-los.
Galápagos é lar de gigantescas tartarugas, que são endêmicas de suas ilhas, e possui outros exemplares de fauna e flora únicos no mundo. As ilhas também são parte da Rede Mundial de Reservas da Biosfera da Unesco e foram um dos lugares visitados por Charles Darwin que inspiraram a criação da teoria da evolução das espécies.
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