Laschet, líder da União Democrata Cristã (CDU), partido de Merkel, só felicitou o adversário nesta quarta-feira, informaram fontes do Partido Social-Democrata (SPD) e da CDU.
Em vez de reconhecer a prioridade de seu oponente para se tornar o chanceler, Laschet defende desde domingo a legitimidade de sua formação para negociar com o Partido Verde e o Partido Democrático Liberal (FDP) as possibilidades de formar a maioria.
Angela Merkel, que se prepara para deixar o cargo de chefe de Governo depois que o Parlamento designar o seu sucessor, enviou uma mensagem a Scholz na segunda-feira, um dia após as eleições, de acordo com o serviço de imprensa, mas a notícia foi divulgada apenas nesta quarta-feira.
Desde as eleições, as críticas a Armin Laschet, que luta para formar o governo apesar dos péssimos resultados da CDU nas urnas, aumentam a cada dia, inclusive entre os conservadores.
Os social-democratas anunciaram que desejam formar um Executivo de coalizão com os ecologistas e os liberais, com Olaf Scholz como chanceler.
"Estamos de acordo em escolher como chanceler Olaf Scholz o mais rápido possível", afirmou o líder da bancada parlamentar do SPD, Rolf Mützenich, nesta quarta-feira.
Os líderes do Partido Verde e do FDP se reuniram na terça-feira pela primeira vez desde as eleições para examinar quais são seus pontos de acordo para, posteriormente, negociar uma aliança com a CDU ou, mais provavelmente, com o SPD.
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