O Sudão vive uma transição difícil desde a destituição, em abril de 2019, sob pressão das ruas, do ex-líder autocrático Omar al Bashir, que esteve no poder por 30 anos.
Agora, o país é governado por um Conselho Soberano composto por civis e militares, que deve garantir a transição a um governo civil.
"Há dois anos, o governo de transição do Sudão herdou uma economia muito abalada após décadas de conflito e isolamento", disse Malpass em um discurso em Cartum. "Mas o país empreendeu reformas corajosas", acrescentou.
"Sua visita ocorre em um momento-chave da história do Sudão", afirmou o primeiro-ministro sudanês, Abdullah Hamdok, à delegação do Banco Mundial, aos ministros sudaneses e outros funcionários.
Em junho, centenas de pessoas protestaram em várias cidades do país, exigindo a demissão do governo de Hamdok.
O descontentamento popular foi exacerbado pelas reformas introduzidas a pedido do Fundo Monetário Internacional (FMI), que provocaram um aumento da inflação.
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