O estudo realizado pela Pfizer e a organização americana Kaiser Permanente analisou dados médicos de 3,4 milhões de pessoas no sul do estado da Califórnia entre 4 de dezembro e 8 de agosto, e determinou que a eficácia da vacina contra os riscos de infecção diminui ao longo do tempo, de 88% no mês seguinte à segunda dose, para 44% após seis meses. A vacina, por sua vez, mantém sua eficácia de 90% contra os riscos de hospitalização por Covid-19 por ao menos seis meses.
Os dados confirmam os resultados de estimativas anteriores do Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), principal agência federal de saúde pública dos Estados Unidos, e do Ministério da Saúde de Israel, informou a The Lancet.
"Nosso estudo confirma que as vacinas são uma ferramenta central para controlar a epidemia, e são extremamente eficazes na prevenção de formas graves e hospitalizações, inclusive contra a delta e outras variantes preocupantes", resumiu Sara Tartof, principal autora do estudo.
Luis Jodar, vice-presidente e diretor médico da Pfizer, acrescentou que "uma análise específica das variantes mostra claramente que a vacina é eficaz contra todos os tipos".
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