"Planejamos lançar uma revisão contínua deste composto nos próximos dias", disse Marco Cavaleri, chefe da estratégia de vacinas da EMA.
A Merck afirmou na semana passada que, de acordo com um ensaio clínico, seu medicamento - denominado molnupiravir - reduziu pela metade os riscos de hospitalização e morte de pacientes afetados com covid-19, o que representaria um grande avanço na luta contra a pandemia.
A EMA, com sede em Amsterdã, soube dos "primeiros resultados divulgados pela empresa" sobre esse novo medicamento, acrescentou Cavaleri em coletiva de imprensa.
Este laboratório americano anunciou na sexta-feira que planeja pedir aos Estados Unidos autorização para comercializar a pílula em breve.
O ensaio clínico da Merck e sua parceira Ridgeback Biotherapeutics foi conduzido em 775 pessoas reconhecidas como casos leves a moderados de covid-19, com pelo menos um fator de risco agravante. Eles receberam o tratamento cinco dias após o aparecimento dos primeiros sintomas.
A taxa de hospitalização ou morte em pacientes que receberam o medicamento foi de 7,3%, em comparação com 14,1% entre aqueles que receberam placebo.
Nenhuma morte foi encontrada em pessoas tratadas com molnupiravir, em comparação com oito falecimentos no segundo grupo.
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