"Entendo a decepção da França, mas esse tipo de divergência não devem provocar uma fratura na Aliança, nem enfraquecer a força do vínculo transatlântica", declarou, em entrevista coletiva após uma reunião em Bruxelas com conselheiros de segurança dos 30 países-membros da Otan.
"A questão foi abordada durante a reunião, e estou convencido de que os aliados envolvidos encontrarão os meios de chegar a um acordo", acrescentou.
O anúncio de um acordo entre Estados Unidos, Austrália e Reino Unido (Aukus) gerou indignação na França, que perdeu um contrato bilionário de submarinos convencionais com Canberra.
Após o episódio, o presidente americano, Joe Biden, e seu homólogo francês, Emmanuel Macron, conversaram por telefone. Voltarão a conversar em meados de outubro.
"Como aliados, nem sempre concordamos em tudo, o tempo todo, mas nunca perdemos de vista a situação em seu conjunto", insistiu Stoltenberg.
"Em um momento em que a competição global se intensifica, Europa e América do Norte têm de continuar fazendo uma frente comum na Otan, já que os desafios de segurança que enfrentamos são importantes demais para que um país, ou um continente, possa fazer isso sozinho", frisou.
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