Um homem armado com arco e flecha matou cinco pessoas e deixou duas feridas em um ataque na cidade de Kongsberg, na Noruega, nesta quarta-feira, 13. O suspeito foi preso. Segundo a polícia, um dos feridos é um policial e a ação ocorreu em vários locais no centro da cidade de cerca de 28 mil habitantes no sudeste da Noruega.
"O homem foi preso ... pelas informações que temos agora, essa pessoa executou essas ações sozinha", disse o chefe de polícia Oeyvind Aas. Os motivos do ataque permanecem desconhecidos. A polícia não deu detalhes sobre o suspeito, exceto que ele é um homem e que foi levado para a delegacia de polícia na cidade vizinha de Drammen.
Questionado se a polícia trata o episódio como um ataque terrorista, Aas não afastou a possibilidade e disse que "só o tempo dirá". "A partir de agora, trabalhamos com o que sabemos: temos feridos, mortos e um suspeito preso". Ele acrescentou que a polícia está conversando com várias testemunhas.
Segundo o site de notícias da emissora norueguesa NRK, os incidentes estão relacionados a uma loja Coop no centro de Kongsberg. A consultora de comunicações da Coop Norge, Silje Alisoy, informou que não fará comentários sobre o incidente.
Em uma entrevista coletiva, a ministra da Justiça e Segurança Pública da Noruega, Monica Maeland, disse que o primeiro-ministro Jonas Gahr Store (Partido Trabalhista) foi informado e acompanha os desdobramentos do ataque em Kongsberg. "Este é um incidente muito sério", disse ela, acrescentando que ajuda nacional foi disponibilizada para a cidade.
"Nós ajudamos com recursos de assistência nacional, como helicópteros da polícia, esquadrões de bombas e equipes da Tropa de Resposta a Emergências", disse o assessor de imprensa do ministério, Unni Grondal, no distrito policial de Oslo, segundo a NRK.
O Diretório de Polícia da Noruega emitiu uma ordem nacional de armamento da polícia, que valerá temporariamente após o grave incidente em Kongsberg. Na Noruega, os policiais não portam armas, ainda que possam mantê-las no porta-luvas do carro durante patrulhamento.
Em 22 de julho de 2011, o terrorista de extrema direita Anders Breivik detonou um carro-bomba em frente aos escritórios do governo em Oslo e, duas horas depois, atacou um acampamento de verão para jovens ativistas políticos na ilha de Utøya. Setenta e sete pessoas foram mortas naquele dia - a maioria delas na ilha. (Com agências internacionais)
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