A delegação afegã foi informada de que o reconhecimento "chegará apenas se começarem a responder à maioria das expectativas da comunidade internacional em termos de direitos humanos e representatividade" do regime, afirmou Kabulov, após a reunião internacional com os talibãs em Moscou.
Os talibãs "garantiram que estão trabalhando nisso" e disseram que "também estão insistindo em como melhorar a governança, os direitos humanos. Vamos ver", acrescentou Kabulov.
Segundo ele, os países que participaram das conversas nesta quarta-feira, especialmente China, Irã, Paquistão e países da Ásia Central, pediram à ONU que organize "uma conferência internacional de doadores", devido ao risco de uma crise humanitária.
A delegação talibã ainda não se manifestou a esse respeito.
No início das discussões em Moscou, o chefe da delegação, o vice-primeiro-ministro Abdul Salam Hanafi disse que seu governo "já é representativo".
"Não precisamos de ajuda militar estrangeira. Precisamos de apoio para a paz no Afeganistão. Precisamos de reconstrução, de renovação", declarou.
MOSCOU