"A obrigação entrará em vigor em 1º de novembro para todas as forças de trabalho da cidade, entre elas a polícia, os bombeiros e os garis", informa um comunicado divulgado pelo município, que iniciará "imediatamente negociações de impacto com os sindicatos afetados".
A única exceção à medida é a categoria de vigilantes penitenciários, para os quais a obrigatoriedade foi adiada até 1º de dezembro devido à falta de agentes na prisão de Rikers Island, onde o agravamento das condições de detenção foi denunciado repetidamente nas últimas semanas.
Para incentivar a vacinação, o município promete pagar 500 dólares aos que receberem a primeira dose até 29 de outubro. A partir desta data, os relutantes deixarão de receber o salário "até que apresentem o comprovante de vacinação aos superiores hierárquicos", explica.
Ao menos 71% dos 160.000 funcionários da cidade já receberam ao menos uma dose da vacina, o que significa que 46.000 pessoas não foram imunizadas.
Até agora, a obrigação afetava apenas algumas profissões mais expostas ao público, como professores e profissionais da saúde. As demais tinham a opção de apresentar um teste negativo a cada semana para poder trabalhar.
Muito afetada pela pandemia em 2020, Nova York já exige o certificado de vacinação para muitas atividades em locais fechados, como restaurantes, cinemas, teatros e academias.
Mais de 34.000 pessoas morreram de covid-19 na cidade de mais de oito milhões de habitantes.
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