Por ocasião do G20 em Roma, as principais potências econômicas mundiais se reunirão nos dias 30 e 31 de outubro para "tratar de algumas das negociações que serão discutidas na COP26 em Glasgow", disse Draghi, responsável pela presidência rotativa do G20.
"Sem a participação das maiores economias do mundo, não será possível respeitar os acordos de Paris, nem limitar o aquecimento global a 1,5ºC", alertou.
Esse limite corresponde à meta mais ambiciosa estabelecida pelo acordo de Paris em 2015 para limitar o aquecimento global em comparação com a era pré-industrial, que a presidência britânica da COP26, marcada para novembro em Glasgow, espera manter "viva".
De acordo com muitos cientistas, esse objetivo já é inatingível.
"Os países do G20 produzem três quartos das emissões globais. A crise climática só pode ser administrada se os principais atores globais decidirem agir de forma incisiva, coordenada e simultânea", frisou Draghi.
O presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, devem comparecer à reunião em Roma, embora os presidentes chinês, Xi Jinping, e russo, Vladimir Putin, tenham anunciado que não comparecerão.
Além do aquecimento global, líderes e representantes das 20 maiores economias falarão sobre a pandemia e a reativação econômica pós-covid.
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