Quatro mulheres, que apresentaram queixas entre 2007 e 2013, o acusam de tê-las trancado em uma casa perto de Paris, durante suas viagens pela França, e de tê-las forçado a manter relações sexuais com ele.
Elas afirmam ter escapado de casa em junho de 2006, fazendo uma corda com um lençol depois de se esquivar dos guardas.
Koffi Olomide nega. Durante a investigação, o cantor da República Democrática do Congo (RDC) não compareceu para depor, por isso a justiça francesa emitiu um mandado de prisão.
Em março de 2019, ele não compareceu ao tribunal para julgamento em primeira instância. Ele foi condenado a dois anos de prisão por "agressão sexual" a uma dessas jovens, que era menor na época dos fatos, e foi praticamente absolvido das demais acusações.
A promotoria, que havia pedido sete anos de prisão, recorreu.
Desta vez, o homem de 65 anos, cujo nome verdadeiro é Antoine Agbepa Mumba, apareceu perante os juízes e assegurou que as acusações de suas ex-funcionárias eram "filmes".
"Isso são filmes, meritíssimo", disse o cantor à presidente do tribunal, que ao comentar a audiência assegurou que o julgamento de 2019 "deixa alguns perplexos".
O cantor negou ter sequestrado as mulheres, assegurando que "iam à Champs Elysées" (avenida parisiense", embora tinha "direito de supervisionar" suas saídas para garantir que não tentariam ficar na França.
Em relação às acusações de agressões sexuais, contou não ter estado "em nenhum momento sozinho com as mulheres".
"Como se pode fazer amor em um estúdio? Loucura. Tem engenheiros de som, assistentes...", argumentou.
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