As vacinas aplicadas em crianças e adolescentes são a Soberana e a Abdala, produzidas por Cuba, enquanto jovens de 18 a 29 recebem a russa Sputnik Light, de dose única, segundo o plano anunciado pelo governo, que aprovou o uso emergencial dos dois imunizantes.
A vice-presidente nicaraguense, Rosario Murillo, destacou que mais de 29.500 crianças e 43.390 jovens haviam sido vacinados até o meio do dia. As autoridades planejam vacinar de forma voluntária 2,11 milhões de crianças e adolescentes e 1,4 milhão de jovens entre 18 e 29 anos.
Nos 1.087 pontos de imunização do país, o fluxo dos menores de idade era menor em comparação com outras faixas etárias.
As vacinas cubanas ainda não são endossadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Paralelamente, as autoridades continuam o programa de imunização que realizam desde março para outras idades com as vacinas AstraZeneca, Covishield, Sputnik V e Pfizer.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), entidade regional da OMS, aponta a Nicarágua como um dos seis países da América Latina com menor cobertura vacinal.
O país, com 6,5 milhões de habitantes, registra até o momento 16.422 infecções e 206 mortes pelo coronavírus, mas uma rede de médicos independentes do Observatório Cidadão contabiliza 31.036 casos e 5.887 mortes com sintomas de covid-19.
Ao contrário de outras nações da região, o governo do presidente Daniel Ortega nunca decretou quarentenas para conter o vírus. Pelo contrário, promoveu atividades recreativas que impulsionaram milhares, principalmente jovens, a relaxar e frequentar festas.
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