"Como resultado deste incidente, houve dois feridos: um agente de segurança penitenciária e um detento, que foram transferidos para casas de saúde e encontram-se estáveis", acrescentou em nota.
Segundo a entidade, ocorreram conflitos entre presos de três pavilhões da penitenciária localizada no porto de Guayaquil, sudoeste do Equador. Militares e policiais entraram em busca de armas e já "não há mais distúrbios".
Esta prisão foi palco de um dos piores massacres penitenciários da história da América Latina em setembro, quando gangues rivais ligadas a cartéis do narcotráfico se enfrentaram a tiros, deixando 119 presos mortos, incluindo alguns desmembrados e queimados.
Desde então, onze presidiários foram encontrados enforcados. Motins em prisões no Equador deixaram cerca de 240 mortos até agora este ano. Em fevereiro, 79 morreram em distúrbios simultâneos em quatro unidades prisionais.
As prisões equatorianas têm capacidade para 30 mil pessoas, mas são ocupadas por 39 mil, uma superlotação de 30%.
Após o maior massacre carcerário do país, o governo decretou um estado de exceção para o sistema penitenciário, no qual os soldados apoiam a polícia na manutenção do controle das 65 penitenciárias nacionais.
audima