Jornal Estado de Minas

COVID-19

Casos semanais de COVID-19 aumentam no mundo pela 1ª vez desde agosto

O número de casos de COVID-19 no mundo aumentou 4% na semana passada, após quase dois meses de queda no contágio, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira, 27, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com os dados, a alta nas taxas de infecções foi influenciada pela onda de contaminação que acomete o Reino Unido, Rússia, Turquia, Ucrânia, entre outros países.



Segundo a OMS, de 18 a 24 de outubro foram notificados 2,9 milhões de casos no mundo, sendo que mais da metade, 1,6 milhão, foram registrados na Europa. No continente, o aumento de casos, na comparação com a semana anterior, foi de 18%.

Nesta quarta-feira, a Rússia atingiu, mais uma vez, recorde no número de mortes registradas em 24 horas, com 1.123 óbitos. O registro elevou o número oficial de mortes por coronavírus no país para 233.898, noticia a Associated Press.

Na esteira para controlar a nova onda de infecções que se alastra pelo mundo, a Suécia anunciou hoje que vai iniciar a aplicação da dose extra da vacina contra a COVID-19 em pessoas a partir de 65 anos, bem como em profissionais de saúde e equipe de lares de idosos.



A ministra da Saúde do país, Lena Hallengren, disse que 1,5 milhão de suecos receberão a dose de reforço seis meses após a segunda injeção de vacina.

Para que os imunizantes contra a doença cheguem a todos os países, a farmacêutica Merck licenciará seu medicamento contra o vírus para uma organização sem fins lucrativos apoiada pela Organização Nações Unidas (ONU) para fornecer mais suprimentos a países de baixa e média renda. O Medicines Patent Pool (MPP), que visa expandir o acesso dos países pobres aos medicamentos, trabalhará com vários fabricantes de medicamentos para produzir molnupiravir para 105 nações, incluindo Paquistão, Camboja e toda a África, anunciou a empresa, de acordo com a Dow Jones Newswires.

A farmacêutica não especificou quantos comprimidos serão produzidos, disse o MPP, embora preveja que alguns fabricantes poderão iniciar as entregas este ano. A Merck declarou que pode fabricar 10 milhões de medicamentos até o final do ano e está aumentando a capacidade de fazer mais em 2022.

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