Cerca de 6 milhões de chineses estão agora sujeitos a medidas de confinamento, dois dias depois de uma decisão similar decretada na grande cidade de Lanzhou, de 4 milhões de habitantes, a 1.700 quilômetros ao oeste de Pequim.
Primeiro país a enfrentar o coronavírus, no final de 2019, a China conseguiu controlar a pandemia, amplamente, desde a primavera (boreal) de 2020 (outono no Brasil), com medidas drásticas. Entre elas, o fechamento das fronteiras.
O país enfrenta surtos esporádicos muito limitados, como o que se propaga desde a semana passada no norte do território. Pelo menos 11 do total de 30 províncias do gigante asiático foram afetadas.
Depois da comuna de Ejin, na fronteira com a Mongólia, Heihe, na fronteira com a Rússia, ordenou hoje que seus habitantes fiquem em casa, salvo em caso de emergência, informa um comunicado da prefeitura.
Localizado frente à cidade russa de Blagovechchensk, este amplo município começou a aplicar testes de detecção de coronavírus em sua população de 1,6 milhão de habitantes. O transporte público está suspenso, e nenhum veículo pode sair da cidade.
Nas últimas 24 horas, 23 novos casos de covid-19 foram registrados em todo país, ou seja, metade do dia anterior.
Dezenas de milhares de pessoas se encontram confinadas em grandes áreas residenciais onde casos de coronavírus foram relatados - em particular Pequim.
A capital chinesa se prepara para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno, em fevereiro de 2022, sob um esquema de alta vigilância sanitária. Os atletas deverão estar vacinados, ou terem sido cumprido uma quarentena de 21 dias ao desembarcarem em solo chinês. Apenas pessoas residentes na China poderão assistir às competições.
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