O acordo decorre de alegações de que o FBI foi negligente ao não proibir a venda de uma arma de um armeiro licenciado para o atirador, Dylan Roof, argumentou o Departamento de Justiça.
Roof, de 27 anos, autoproclamado supremacista branco, pode pegar a pena de morte pelo massacre na Igreja Episcopal Metodista Africana Emanuel em Charleston.
O ataque a tiros "foi um crime de ódio horrível que causou um sofrimento imensurável às famílias das vítimas e aos sobreviventes", disse o procurador-geral Merrick Garland ao anunciar o acordo.
O Departamento de Justiça disse que o acordo atendeu às reivindicações das famílias das nove vítimas do tiroteio e dos cinco sobreviventes que estavam dentro da igreja no momento do incidente.
Os acordos variam de 6 milhões a 7,5 milhões de dólares para as famílias das nove vítimas e US$ 5 milhões para cada um dos cinco sobreviventes.
Os demandantes estimaram que o sistema de verificação de antecedentes do FBI não conseguiu descobrir a tempo que, segundo a lei federal, Roof não poderia possuir uma arma.
WASHINGTON