O Yahoo "não estará disponível na China continental" a partir de 1º de novembro, disse o grupo em um comunicado.
O Yahoo lançou seu mecanismo de busca no país em 1999, apostando no crescimento de um grande mercado emergente na época em que a Internet ainda engatinhava na China.
O gigante asiático é hoje um dos países mais conectados do mundo com empresas locais particularmente dinâmicas e inovadoras.
Questionado pela AFP, um porta-voz do Yahoo justificou a decisão citando "o ambiente comercial e jurídico cada vez mais difícil na China".
O Yahoo reduziu drasticamente sua presença na China desde o fechamento de seu serviço de mensagens em 2013.
A empresa americana é a última de uma lista de grupos internacionais a deixar o mercado chinês.
No mês passado, a rede social profissional LinkedIn, da Microsoft, também anunciou sua saída da China devido a um "ambiente difícil".
Em nome da "estabilidade", as autoridades chinesas removem da rede temas politicamente sensíveis e exigem aos gigantes da Internet que bloqueiem conteúdo indesejado.
Recusando-se a cumprir as exigências de Pequim, as redes sociais americanas Facebook, Twitter, Instagram e YouTube, a enciclopédia participativa Wikipedia, assim como várias mídias estrangeiras são totalmente bloqueadas na China por uma "grande muralhas informática" erguida pelos censores do regime.
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