A Alemanha se vê afetada por uma "pandemia dos não vacinados", alertou o ministro da Saúde, Jens Spahn, nesta quarta-feira (3/11), que também pediu o reforço das medidas para frear o aumento de casos de COVID-19 no país.
"Atualmente, estamos vivendo uma pandemia essencialmente dos não vacinados, e é grande", afirmou. "Em algumas regiões da Alemanha, os leitos de UTIs disponíveis estão acabando de novo".
"A quarta onda da pandemia avança, como temíamos, porque o número de pessoas vacinadas não é suficiente", corroborou Lothar Wieler, presidente do instituto de vigilância epidemiológica Robert Koch.
Wieler lamentou que as regras de acesso aos locais públicos não são aplicadas da maneira correta o tempo todo.
O ministro conservador pediu às regiões, que têm competência na área de saúde, que endureçam as regras para os não vacinados em caso de aumento de contágios, com a proibição, por exemplo, do acesso a alguns locais públicos ou a exigência de um teste de diagnóstico negativo, que são caros no país.
"Não tem nada a ver com bullying de vacina", declarou, "mas com evitar uma sobrecarga do sistema de saúde".
O ministro também afirmou que deseja acelerar as vacinas de reforço, recomendadas para pessoas com mais de 70 anos, seis meses após a conclusão do primeiro ciclo vacinal.
A Alemanha registrou nos últimos dias um aumento dos casos de COVID-19. Nesta quarta-feira foram registrados mais de 20.000 novos contágios em 24 horas e 194 mortes, segundo o balanço oficial.
A chanceler Angela Merkel expressou preocupação com os números dos últimos dias e falou que estava "triste" por ver que "entre dois e três milhões de alemães de mais de 60 anos ainda não tomara a vacina".
De acordo com os números do instituto Robert Koch, 66,8% dos alemães (55,6 milhões de pessoas) estão completamente vacinados.
"Atualmente, estamos vivendo uma pandemia essencialmente dos não vacinados, e é grande", afirmou. "Em algumas regiões da Alemanha, os leitos de UTIs disponíveis estão acabando de novo".
"A quarta onda da pandemia avança, como temíamos, porque o número de pessoas vacinadas não é suficiente", corroborou Lothar Wieler, presidente do instituto de vigilância epidemiológica Robert Koch.
Wieler lamentou que as regras de acesso aos locais públicos não são aplicadas da maneira correta o tempo todo.
O ministro conservador pediu às regiões, que têm competência na área de saúde, que endureçam as regras para os não vacinados em caso de aumento de contágios, com a proibição, por exemplo, do acesso a alguns locais públicos ou a exigência de um teste de diagnóstico negativo, que são caros no país.
"Não tem nada a ver com bullying de vacina", declarou, "mas com evitar uma sobrecarga do sistema de saúde".
O ministro também afirmou que deseja acelerar as vacinas de reforço, recomendadas para pessoas com mais de 70 anos, seis meses após a conclusão do primeiro ciclo vacinal.
A Alemanha registrou nos últimos dias um aumento dos casos de COVID-19. Nesta quarta-feira foram registrados mais de 20.000 novos contágios em 24 horas e 194 mortes, segundo o balanço oficial.
A chanceler Angela Merkel expressou preocupação com os números dos últimos dias e falou que estava "triste" por ver que "entre dois e três milhões de alemães de mais de 60 anos ainda não tomara a vacina".
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